quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Justiça decide: esperma é propriedade da mulher!

Usar esperma para engravidar sem autorização do homem não caracteriza roubo porque 'uma vez ejaculado, o esperma se torna propriedade da mulher'.
O entendimento é de um tribunal de recurso em Chicago, nos Estados Unidos, que devolveu uma acção por danos morais à primeira instância para análise do mérito. Nela, o médico Richard Phillips acusa a colega Sharon Irons de 'traição calculada, pessoal e profunda' no final do relacionamento que mantiveram durante seis anos. Sharon teria guardado o sémen de Richard depois de fazerem sexo oral, e usado o esperma para engravidar.
Richard Phillips alega ainda que só descobriu a existência da criança quando Sharon interpôs uma acção exigindo pensão alimentícia.
Depois de testes de ADN terem confirmado a paternidade, o médico processou Sharon por danos morais, roubo e fraude.
Os juízes do tribunal de recurso descartaram as pretensões quanto à fraude e roubo, afirmando que 'a mulher não roubou o esperma'. O colegiado levou em consideração o depoimento da médica. Ela afirmou que, quando Richard Phillips ejaculou, ele entregou seu esperma, deu-o 'de presente'.
Para o tribunal, 'houve uma transferência absoluta e irrevogável de
título de propriedade já que não houve acordo para que o esperma fosse
devolvido'.

Agora é oficial:

Os homens não mandam em porra nenhuma!

1 comentário:

  1. Para perceber melhor, falta-me um elemento.

    O homem ejaculou para dentro da mulher? Ou não?

    Dá que pensar... Um gajo, para se precaver deve então, antes de ejacular, pedir à parceira para fazer o favor de depois da ejaculação se ir sentar na sanita para deixar escorrer a segregação viscosa ainda quentinha! Desta forma, a companheira não pode depois dizer que não houve acordo sobre o destino do sumarento fruto do roliço amorrrr...

    Mas ele ainda tem forma de se vingar... Sempre que ela passar por ele, ele cospe-a (outra vez) e ela que tente engravidar com o cuspo!

    NOTA FINAL: Antes de haver tribunais, havia consciência popular... as coisas eram muito mais justas! Já estou a ver a Vila toda a dizer: "Ela é mas é uma badalhoca!" "Andou a guardar aquilo para lixar o rapaz!" "Andaste a meter o frasquinho na coisa... agora vai aturar a criança!!!"

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