quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Finlandês celebra Revelhão à Cigano!

Na Finlândia, um finlandês decide celebrar a passagem de ano à antiga moda cigana de fazer alguns disparos!



Ele tirou o novo curso da PSP para a licença de porte de arma mas faltou à aula em que explicaram que os tiros de celebração de estilo cigano são disparados para o ar e não para os aminãos!

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NOTA: espero que o apanhem e castiguem convenientemente (espero também que não o prendam antes de lhe dar um tiro em cada joelho!!!)

LEI DA OFERTA E DA PROCURA

Tenho-me deparado várias vezes com uma situação:

Anda um gajo 17 anos a estudar certas coisas e depois, com a vivência, percebe-se que as coisas não são bem como nos ensinaram...

Daí a frase: "Se tudo podia ser como aprendemos na escola? Podia! mas não era a mesma coisa!"

A Lei da Oferta e da Procura diz-nos que quando a procura sobe, os preços sobem. Diz-nos essa lei, também, que subindo demasiado o preço, a procura vai descer. Logo, temos uma situação de mercado que tende para o equilíbrio!


Agora vamos ver uma situação completamente contrária e que acontece em Portugal!

Venda de Tabaco cai em Portugal em 2009
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Qualquer comum mortal pensa: "Ora bem... se as vendas estão a cair, o mais certo é o preço descer para incentivar a procura!"

... mas... vai-se a ver... e:

Preço do Tabaco aumenta a partir de 2010
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Não é que eu ache que se devia incentivar o consumo de tabaco!
Mas achei curioso o facto de as duas notícias saírem no mesmo dia!

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

tratamento para homossexualidade


Ordem dos Médicos reitera que não existe tratamento para homossexualidade

O Conselho Nacional Executivo da Ordem dos Médicos reiterou que não existe qualquer tratamento para a homossexualidade. Apoiado num parecer do Colégio de Psiquiatria, este órgão entende que a homossexualidade não é uma doença, mas sim uma variante do comportamento sexual.

Consulte o artigo completo em: http://tsf.sapo.pt/

Ora bem:

Li o artigo na diagonal e parece-me que a Ordem dos Médicos teve que se pronunciar porque houve uma petição que o exigia!

Acho que os criadores da petição, assim como os que a assinaram, deviam ser também objecto de estudo. O estudo seria focado na possibilidade de curar a burrice dessa gente! Acho que já temos burros que chegue e era bom curar alguns!

domingo, 27 de dezembro de 2009

Anedota - Eu não resisti!!!

> Altas horas da madrugada, um casal acorda ao som insistente da campainha da porta.
> O dono da casa levanta-se e, pela janela, pergunta:
> - O que é que você quer?
> - Olá. Eu sei que é tarde. Mas preciso que alguém me empurre. A sua casa é a única nesta região. Só você me pode empurrar!
> Louco de todo, o recém-acordado replica:
> - Eu não o conheço. São 4 horas da madrugada e pede-me para o ajudar? Ah!, Vá é cagar! Você está bêbado.
> E volta para a cama. A mulher, que também acordara, não gostou da atitude do marido:
> - Exageraste! Já ficaste sem bateria aqui há pouco tempo. Bem podias ter ajudado o indivíduo.
> - Empurrá-lo? Ele está é bêbado - desculpa-se o marido.
> - Mais um motivo para o ajudares - insiste a mulher. - Ele não vai conseguir andar sozinho.
> Logo tu, que sempre és tão prestável...
> Mordido pelos remorsos, o marido veste-se e vai para a rua:
> - Hei, eu vou te ajudar! Onde é que estás?
> E o bêbado, gritando do fundo do jardim:
> - Aqui, no baloiço! ...

domingo, 6 de dezembro de 2009

A História das 3 Fadas

Era uma vez uma prinçusa que estava presa na torre mais alta do mais alto castilho.

Um prinçuso alto belo e espadaúdo, montado no seu belo cavilho, veio em sua salvução.

O Prinçuso lutou com a sua longa espida de reluzente aço polido e com punho banhado a oiro.

Passou todas as barreiras, mitando todos os guirdas que guarduvam cada uma das portadas.

O prinçuso entrou na torre, subiu todas as escadas e sem hesitar entrou no quirto da prinçusa.

Ela olhou-o. Ele olhou-a. Eles beijaram-se... e deram 3 fadas.

Fem.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009


A MENINA QUE AMOU DEMAIS - PARTE 2


Como sempre, Joana Fulgêncio foi a última a entregar a frequência. Queria que o trabalho ficasse perfeito e por isso demorava mais do que os colegas. Deveria ter terminado às 18h30 mas só saiu da escola, onde frequentava o 1º ano de Comunicação Social, perto das 19h, de terça-feira, 17 de Novembro. Às 19h18, a mãe, Paula Cristina, recebeu uma mensagem do telemóvel dela: "Não vou jantar a casa. Chego mais tarde". Achou estranho. Joana começava sempre as mensagens com Mommy e usava abreviaturas em todas as palavras. Pensou ligar à filha, mas não o fez. Sabia que ela estava com o namorado, David Saldanha, como sempre, e portanto estava bem entregue. Ainda que eles tivessem tido, três dias antes, uma grande discussão, e andassem meio zangados. Mas isso era normal. Os ciclos de zangas e reconciliações faziam parte do amor obsessivo que tinham um pelo outro. Ainda assim, havia razões para crer que a discussão da noite de sexta-feira, 13, no apartamento de David, tivesse sido invulgarmente violenta. Paula veio a saber que os vizinhos tiveram de chamar a GNR.

Joana tinha ido para lá, como era costume às sextas, para passar a noite. A mãe autorizava-a a dormir em casa do namorado para evitar que voltasse sozinha às três da manhã. Mas, daquela vez, às 11 da noite regressara a casa, explicando que tinha um trabalho de jornalismo para fazer. Paula lembra-se de ela ter passado o sábado fechada no quarto, muito triste. Pensou até que seria por não a ter deixado fazer o louco corte de cabelo que ela queria.

Quando saiu para a escola, na terça-feira, ia de minissaia e decote aberto, apesar do frio que estava em Viseu. Talvez o tivesse feito para provocar os ciúmes de David, ou para lhe agradar, na noite em que iam jantar juntos, para a reconciliação. Foram vistos a fazer compras no centro comercial Fórum Viseu, no centro da cidade, pouco depois das sete. Era impossível confundi-los. Ela, 20 anos, alta, com lentes de contacto azuis, decote e minissaia. Ele, 22 anos, mais baixo do que ela, cabelo pintado de louro, calças ao fundo do rabo e maquilhagem nos olhos. Andaram às compras no Fórum. Depois, terão ido jantar ao Palácio do Gelo, outro centro comercial, enorme e muito movimentado, à saída da cidade. A partir daí, há várias versões para o que aconteceu.

O caso de Óscar

Há quatro anos, Óscar, o padrasto de Joana, com quem ela vivia desde criança e a quem chamava pai, foi assassinado em Mangualde. Óscar trabalhava como segurança em discotecas e outras casas nocturnas, e as circunstâncias da sua morte nunca foram esclarecidas. Chegou a haver suspeitos detidos, mas as provas não foram suficientes para os incriminar. Nunca se chegou a saber quem baleou Óscar e deixou o corpo à beira da estrada que sai de Mangualde, perto da Barragem de Fagilde. Correram boatos e teorias, envolvendo figuras do mundo do crime e da polícia, e tudo isso colou um anátema à família.

Quando os pais de David souberam da relação com Joana não se opuseram, apesar das diferenças sociais. Eles são um gestor e uma professora, enquanto Paula trabalha a dias, nas limpezas. Mas a sua atitude mudou quando souberam do homicídio de Óscar e das histórias a ele ligadas. Proibiram o namoro.

David obedeceu-lhes, de início. Mas voltou clandestinamente para Joana. Esta também esteve, por várias vezes, proibida pela mãe de ver o namorado. Uma delas foi quando Paula apanhou um SMS de teor sexual de David para Joana, quando ela tinha 16 anos. David aproveitou logo para dizer aos pais que Paula o tinha ameaçado de morte. Outra vez foi por David ter desmarcado umas férias que combinaram. Foi no Verão de 2007, quando faziam dois anos de namoro. Joana estava entusiasmadíssima, não falava de outra coisa, era a primeira vez que iam viajar juntos. Mas foi nesse mês de Agosto que o telefone da Apple, o iPhone, foi lançado em Coimbra. David não resistiu e comprou logo um, a pronto, com os 600 euros que tinha guardados para as férias. Mentiu a Joana, dizendo que comprara o telefone a prestações, mas não marcou a viagem. Paula confrontou-o com a sua atitude irresponsável, dizendo que já pagara a parte de Joana, e David foi contar aos pais que Paula tinha tentado extorquir-lhe dinheiro.

A mãe de Joana proibiu-a de ver David e controlava-lhe os movimentos. Vigiava-a, lia-lhe as mensagens do telemóvel. Óscar, o padrasto, também tivera sempre o hábito de a vigiar. No tempo da escola primária, a janela da casa de banho da casa onde viviam dava para o recreio da escola. Óscar costumava sentar-se na sanita, manhãs inteiras, com uns binóculos, a observar a enteada.

Talvez por isso ela não achasse estranho que David, desde sempre, a quisesse controlar. Ambos eram ciumentos, mas Joana tinha razões para isso. O namorado traiu-a várias vezes, interrompeu a relação para andar com outras raparigas. Joana nunca teve mais ninguém. O seu amor por David era exclusivo e absoluto. Tinha o quarto repleto de fotografias dele, de t-shirts com o seu nome gravado, de páginas e páginas de diários com textos sobre ele e para ele. Era um amor excessivo. Isolaram-se do resto dos amigos. Criaram uma linguagem própria, alcunhas, códigos e private jokes. Ninguém os entendia. Ele era o "Magnum", ela a "Manga", e ambos adoravam o gelado magnum de manga. Ela era a "Couve", ele o "Emo-Punker", ela a "Abelha", ele o "Blink Racer". Tocavam a mesma guitarra, vestiam as mesmas t-shirts, usavam o mesmo perfume, Hugo Boss Soul, de homem, para serem o mesmo corpo. David espalhava velas pela casa para que, quando Joana entrasse, tudo fosse sonho à sua volta. Joana abriu o relógio de parede e substituiu o fundo do mostrador pela fotografia de David, para que todo o seu tempo fosse dele.

Paula percebeu que Joana só era feliz com David, e passou a apoiar, até a encorajar, a relação. Ofereceu-lhe uma noite para dois num hotel, quando Joana fez 18 anos, recebia David em casa, tomava conta dele como se fosse filho. Nunca pensou que ele pudesse fazer mal a Joana. Por isso não telefonou, quando recebeu aquela estranha mensagem, terça-feira, às 19h18. Quando enviou uma mensagem ao David ("A Joana está contigo?"), já era tarde: até hoje, o SMS continua pendente. Quando ligou aos pais de David, já era tarde. Quando começou, no seu carro, a correr bares e discotecas, todas as povoações, todas as estradas, já era tarde. "Onde está a minha filha?", pensava. "Será que ela está a precisar de mim?" Já era tarde quando, sem saber porquê, se dirigiu à zona onde Óscar fora encontrado morto, há quatro anos. E quando, logo a seguir, virou para aquele desvio que vai dar à Barragem de Fagilde.

O falso carjackingO que terá acontecido depois do jantar, no Palácio do Gelo? David contou depois à Polícia Judiciária de Coimbra que, à saída do centro comercial, e, quando iam a entrar no carro, foram abordados por dois homens que desconhecia mas que o chamaram pelo nome. "Vocês não sabem com quem se meteram!", terão dito os homens, antes de forçarem David a entrar no carro deles. Joana terá ido no Peugeot 306 de David, com um dos sequestradores ao volante. Depois, David terá sido agredido, forçado a beber algo que o pôs quase inconsciente, roubado e abandonado na estrada. Foi nesse estado que foi cair à porta de um bar de Fagilde. O que ele não sabia era que o bar tinha uma câmara de vídeo à entrada. Nas imagens, a polícia viu claramente David a caminhar normalmente, depois a correr e a atirar-se para o chão quando chegou à porta. Isso confirmou as suspeitas. Já desconfiavam da versão do carjacking (hoje, David está detido). Por que se daria alguém ao trabalho de roubar um carro tão velho?

"Andam à procura da minha filha?", perguntou Paula aos agentes da GNR que vinham de jipe em sentido contrário. Vinham da barragem, o local romântico que ela tinha recomendado a Joana como ideal para namorar aos domingos à tarde, com David. Os GNR mostraram-se embaraçados e não responderam. Mas logo à frente Paula viu a ambulância, depois o carro de David. Lembrou-se de um crime ocorrido há pouco tempo na região e pensou: "Talvez ela tenha sido espancada e violada. Apenas espancada e violada". Mas não.

Perante as provas, David confessou o crime. Matou a namorada desferindo-lhe golpes no crânio com um objecto metálico. A seguir, como o sangue se espalhasse por todo o carro, envolveu a cabeça de Joana num saco de plástico, meteu o corpo na bagageira e empurrou o carro pela ravina, junto à barragem.

Porquê naquele local? Terá querido simular alguma relação com o homicídio do padrasto? Haverá realmente alguma ligação? Terá David tido cúmplices? Terá sido ele a matar Joana?

Paula sempre pensou que se um dia perdesse um dos filhos, tiraria imediatamente a vida ao outro e depois a si própria. Mas agora está apenas paralisada e absorta e a única vontade que sente é a de ficar só, para poder gritar. Fá-lo quando, por momentos, não está ninguém em casa. Ou quando vai sozinha no carro. "Joana! Joana!" Fecha as janelas e, com todas as suas forças, chama pela filha.


Por Paulo Moura in Público

quarta-feira, 25 de novembro de 2009


A menina que amou demais

Há quase cinco anos, Joana e David cruzaram-se por acaso na rua, sorriram e amaram-se logo. Há uma semana, ela apareceu morta na mala de um carro, na Barragem de Fagilde. Primeiro ele disse que tinham sido raptados, depois admitiu que a matara. Hoje, dia da violência contra as mulheres, contamos a primeira parte de uma história de amor obsessivo. Por Paulo Moura (texto) e Adriano Miranda (fotos)


"Joana andava já no Ciclo e ainda acreditava no Pai Natal. O irmão mais novo dizia-lhe: "Olha ali o papel de embrulho em cima do armário. Não vês que é a mãe que compra os presentes?" Mas Joana não olhava. David, o namorado que viria a ter mais tarde, também acreditava em tudo o que lhe diziam. Chegou a andar muito entusiasmado com a ideia de ir para a Madeira trabalhar numa fábrica de encurvar bananas. "Não sabe, sogrinha? Elas nascem direitas e depois é preciso dar-lhes aquela forma", explicava ele a Paula, a mãe de Joana. "Ganham-se fortunas nesse negócio das bananas."

Eram os dois assim, uns totós. Mas inteligentes. Ele, 22 anos, a tirar Engenharia do Ambiente, brilhava em todos os trabalhos que fazia, ela, 20, era excelente aluna e tinha um talento especial para a escrita. Estava no 1.º ano do Curso de Comunicação Social, em Viseu. Quando via a Manuela Moura Guedes na televisão voltava-se para Paula: "Mãezinha, um dia vais ouvir-me dizer, ali naquele ecrã, "Boa noite, eu sou a Joana Fulgêncio"."

Há quase cinco anos, Joana e David cruzaram-se por acaso na rua, sorriram e amaram-se logo. Pouco depois começaram a namorar: no dia 3 de Julho de 2005. O número 03-07-05 tornou-se mágico. Está gravado em capas de cadernos, em fotografias, em quadros, em t-shirts, em sapatilhas. Era com ele que Joana apostava no Euromilhões. Ganhou um valor de símbolo, como todos os objectos que de alguma forma se relacionaram com a sua história de amor. Estão todos no "baú", um grande cesto de verga guardado no quarto de Joana. Postais, cartas, bilhetes que escreveram um ao outro estão no baú. Cadernos com poemas, outros com transcrições completas de SMS, bilhetes de autocarro, de espectáculos, contas de restaurantes, de hotéis de umas certas férias estão no baú. Peças de lingerie que David ofereceu a Joana, ou que foram usadas numa certa noite de núpcias estão no baú. Velas, t-shirts com palavras de amor, jeans usadas, ténis rotos, tickets de portagens, pacotes de açúcar, um pão que sobrou de um certo piquenique, um guardanapo a que David limpou a boca, num jantar romântico, estão no baú.

Paixão e sofrimento

Iam guardando tudo ali, como um património, um relicário. Algo vivo e totémico que, como tal, se transformava consoante a própria realidade ia mudando. "Porque é que o baú se limita a guardar farrapos velhos e não armazena memórias?", escreveu Joana numa das cartas que não enviou a David, em Abril deste ano, quando estavam temporariamente zangados. "Sabes... o vento que em horas más consigo arrasta folhas sem rumo, também ele se encarregará de trazer o que a cada um de nós pertence."

As zangas sempre fizeram parte da relação, mas nunca duraram muito. Durante elas, a paixão era ainda maior. Tão grande como o sofrimento. E como a felicidade da reconciliação. Eram ciclos que dominavam completamente as vidas de ambos, e ficavam gravados por todo o lado. Nas cartas, nas mensagens, nos diários. "A instabilidade foi narrada em vários capítulos, um conto cujo fim permanece tão dissolvido quanto as pegadas que um dia deixámos decalcadas na areia", escreveu Joana, em Março de 2009.

E depois, ela, cujo nome se confundia com as alcunhas carinhosas que ele lhe atribuía (couve, manga, abelha, árvore): "Couve feliz. Couve feliz. Couve feliz. Couve feliiiiz! Por há muito tempo não estar assim... Quero e desejo tanto que isto tenha vindo para ficar."

São centenas de páginas de diários, de cartas, de cadernos. "Digam o que disserem, façam o que fizerem, mudes o que mudares, eu vou estar sempre aqui. Aqui para te fazer sentir o que sofri. Aqui para lutar por ti. Aqui para ficar contigo até ao fim." Toda a história está escrita, do princípio ao fim, com sangue. "Contigo aprendi a amar. É ao teu lado o meu lugar. Além de tudo o que significas, és tudo o que não suporto perder. Um dia que duvides das minhas palavras, guarda para ti esse sentimento, que só a ti pertence. Não me largues de novo." Uma história de amor total. "Tudo mudou desde a entrada dele na minha vida. Porquê? Porque o futuro é ele. Foi o passado, está no presente, está nos sonhos a realizar. Não me interessa o que possam pensar. Interessa-me apenas o meu "eu" e ele. Só nós! É a ele que quero dedicar tudo. É com ele que quero acabar. É com ele que quero dormir na praia, ver jogos de futebol, ir a concertos, fazer compras. É com ele que sempre sonhei ver o pôr-do-sol. É com ele. É com ele. É com ele." É uma história cheia de repetições, de insistências. Tudo começa e acaba com "Amo-te... Amo-te meu amor... O maior amor do mundo... Amo-te como nunca entenderás... Amo-te para sempre, como nunca ninguém julgou ser possível amar... Um dia serão inventadas as palavras para descrever um amor como este... Hoje, ainda é inexplicável."

Os trabalhos da faculdade de Joana, artigos escritos para o jornal da escola, poemas incluídos num trabalho de Português, o tema é sempre o mesmo: o David e o amor dela por ele. No fim de um trabalho do 10.º ano que começava com "encontrei o amor e entrei no caminho dos sonhos", um professor escreveu: "Poesia sentida e sofrida. Vê-se que é uma poesia torrencial, que saiu da tua alma."

Paula, a mãe de Joana, nunca achou normal aquela relação. "Não era um comportamento próprio de quem namora há quase cinco anos. Estavam sempre tão apaixonados, tão obcecados um pelo outro que parecia que tinham acabado de se conhecer." O quarto de Joana, que tem no papel de parede e na colcha da cama o mesmo padrão de listas brancas e pretas, como uma pantera que não existe, é um santuário. Há fotografias de Joana e David nas paredes, há t-shirts com a fotografia deles gravada, idêntica às que Joana imprimiu nas capas dos cadernos escolares, nos abat-jours e nas jarras de flores.

Vida planeada

"A Joana tinha a vida toda planeada. Daqui a dois anos comprar uma casa no Porto, casar com o David e ter dois filhos, chamados Mariana e Bernardo." Joana conheceu David aos 15 anos, nunca teve outro namorado nem seria capaz, diz Paula. "Eu sempre achei que se um dia eles se separassem ela ia para freira."

Apesar disso, David era ciumento. Não deixou a namorada participar nas praxes académicas, afastava-a de amigos e amigas, criticava-a por usar minissaia, e até de perder peso, porque poderia atrair outros homens. Paula apanhou várias vezes Joana a comer Nestum, a mando de David.

Este, apesar de possessivo, teve várias escapadelas, até mesmo relações com outras raparigas. Mas voltava sempre. Joana ficava de novo feliz, e Paula também. Fazia tudo para agradar à filha. Quando ela fez 16 anos, zangou-se porque apanhou um SMS de David que dizia "... agora já tens idade para dar umas quecas". Mas depois aceitou tudo. Deixava a filha, às sextas-feiras, ir dormir a casa de David. E quando ela fez 16 anos ofereceu-lhe uma noite de lua-de-mel no Hotel Ónix. "A melhor forma que encontrei para te proporcionar uma data inesquecível junto de quem tu tanto amas...", escreveu ela.

Era normal mãe e filha trocarem bilhetes e mensagens carinhosas. As de Joana estão carregadas de amor, como sempre. Ela era assim, Paula já o sabia. Por isso apoiava o namoro com David. Achava que ele era um miúdo "que não tinha maneiras", e que se vestia de forma demasiado esquisita, com as calças ao fundo do rabo, cabelo pintado e maquilhagem na cara. "Mas a maluqueira dele até dava alegria à casa. Eu via-o como a um filho." Um dia, Paula sugeriu à filha: "Conheço um sítio muito bonito para ires com o David." E indicou a barragem de Fagilde.

Quando, há uma semana, a filha desapareceu, à noite, dias depois de uma violenta discussão com David, em que ela quis terminar a relação, instintivamente foi procurá-la lá. O Peujeot 306 com que tinham saído, para jantar fora, no centro comercial Palácio do Gelo, estava despenhado num socalco junto ao rio, com o cadáver de Joana na mala, o crânio desfeito e metido num saco de plástico. David, que apareceu ferido, num bar de Fagilde, contou à Polícia uma história de ameaças, carjacking e sequestro. Mas depois confessou que foi ele que a matou com um objecto metálico. Numa das últimas páginas do diário, Joana tinha escrito: "Levarei comigo e cá dentro para sempre o homem que me mudou, as acções que me transformaram e enriqueceram, tudo o que se evaporou num estalar de dedos. Quer queiras ou não, acredites ou não, levo eternamente o teu nome... David."" - http://jornal.publico.clix.pt/noticia/25-11-2009/a-menina--que-amou-demais-18287173.htm


Bem aqui vai mais uma parte da história que tem feito correr tinta na imprensa portuguesa...

Apenas venho postar este noticia do jornal o público porque achei relevante...

Talvez este suposto amor, era um amor doentio... Diziam-me hoje, se calhar só havia amor de um dos lados... Podemos pensar que sim, e talvez fosse... Outros falam em posse, alguém que possui... Não sei...

Não quero acreditar que existe pessoas que são capazes de matar, bater ou castigar a pessoa que amam porque sentem que são suas, como antigamente os reis tinham o seu reinado e a sua mulher e tudo mais... Ninguém é posse de ninguém...

Quero acreditar que estas pessoas que assim pensam terão a sua lição de vida e terão que pensar que se temos uma pessoa ao nosso lado, temos porque ela nos ama ou simplesmente gosta de nós como somos... Infelizmente estes casos acontecem em grande número com homens a mal tratarem a mulher ou até matá-las como é o caso acima descrito... Ninguém está acima de ninguém e ninguém nasce para ser possuído... Temos que olhar para lado e ter na nossa companhia uma fonte de ajuda e não um objecto de posse.

Quem pensa que uma pessoa pode ser um objecto, está errado e ao ler o artigo sobre este casal... Pense, mas que pense bem... Valerá a pena alguém entregar-se de corpo e alma e jurar que nem a morte fará esquecer momentos únicos à pessoa, à pessoa que nos vai tirar a coisa mais importante que temos?! A vida... A pessoa a quem nós dizíamos amar?

Para a Joana a tal palavra que ia definir o sentimento dela pelo David tal como ela diz não existe, nem nunca irá existir, pois mal ela sabia que a morte lhe apareceria de forma abrupta e tão cruel que até ao mais insensível deixa revoltado...

Nós coexistimos para conviver e não para nos matar-mos....

Quem planeia uma morte tem que sofrer as consequências dos seus actos, não basta apenas ser considerado um "maluquinho", estas pessoas talvez nem um advogado merecessem, pois a seu lado deveriam sentir a ausência de uma protecção/defesa, um sentimento que com a morte de alguém provocaram nos familiares e amigos dessa pessoa falecida...

Ninguém é Senhor da verdade, eu também não sou, não sou castigador, nem quero sê-lo, mas penso que é de opinião geral que estas pessoas merecem um castigo severo...
Os pais deste rapaz estão a ser castigados, porque além de terem um filho que fez esta injustiça, não mereciam criar alguém que fosse desumano... porque por certo não terá sido o ideal que coexistia entre o seio familiar deles...

À familia da Joana, que já perderam o pai em tempos, terão que conviver com mais uma perda abrupta, infelizmente por alguém a quem a mãe da Joana considerava um filho... Não sabia ela o que ia acontecer, ajudou-os para depois assistir a isto... Eu não acredito no destino e cada vez menos acreditarei, porque ninguém nasce para matar nem para decidir a vida de ninguém...


Os meus sentimentos à familia enlutada... e que todas nós aprendamos com estaHistória...


Ass: André Tavares

terça-feira, 24 de novembro de 2009




" Suspeito confessou crime e é ouvido hoje em tribunal. A vítima, sua namorada há cinco anos, vai hoje a enterrar. Caso extremamente violento choca a comunidade local e a família.
"Requintes de grande violência e alguma premeditação." É desta forma que os investigadores da Polícia Judiciária classificam o homicídio de Joana Fulgêncio, encontrada morta na Barragem de Fagilde, em Mangualde, na quarta-feira. A morte da jovem terá ocorrido nos arredores de Viseu e depois o corpo levado para a barragem. O namorado, principal suspeito do crime, para "grande surpresa" da família da vítima, confessou o crime. É hoje ouvido em tribunal. Na base do crime estão motivos passionais.

Na madrugada de quarta-feira Joana Fulgêncio, de 20 anos, foi encontrada morta, com um saco de plástico na cabeça, no interior de um carro lançado para a barragem de Fagilde. Antes Joana Fulgêncio esteve na companhia do namorado, David Saldanha, com quem mantinha um relacionamento há cinco anos, que apareceu descalço durante a madrugada a pedir socorro num café nas margens da barragem. Foi essa queixa que levou as autoridades a encontrarem o corpo da jovem e levantou suspeitas.
Poucas horas depois do crime, que chocou a comunidade académica viseense (ver caixa), a Polícia Judiciária deteve o namorado da estudante do Instituto Politécnico de Viseu (IPV). Segundo fonte policial David Saldanha, de 22 anos, "premeditou o crime e agiu com grande violência e sangue frio".
A jovem "foi morta ainda em Viseu, esfaqueada com um objecto metálico cortante", e posteriormente "a cabeça foi coberta com um saco plástico e a vítima transportada na mala do carro para a barragem", adiantou a fonte. Durante todo o dia de ontem agentes da PJ realizaram buscas nas imediações da barragem para "encontrar o objecto que provocou as facadas". A PJ visionou ainda as imagens da videovigilância do bar onde o jovem foi pedir ajuda. As imagens "mostram o suspeito a caminhar e a deitar-se no chão antes de abrirem a porta do bar", precisou a fonte da PJ. É convicção dos investigadores que na origem do crime "estiveram motivos passionais".
Ao que o DN apurou junto de fonte próxima da mãe da vítima o casal de namorados "teve uma violenta discussão na última sexta-feira porque o David era muito ciumento". Segundo esta fonte "o David era muito bem visto pela mãe que recebeu as suspeitas da polícia com grande surpresa". Segundo fonte da PJ o jovem "já confessou alguns factos mas ainda não disse que objecto usou". Terá sido durante a confissão que o suspeito "confirmou o envio de um SMS, para a mãe, a partir do telemóvel da vítima onde informava que os dois iriam jantar fora".
O crime surpreendeu os habitantes de Mangualde. David Saldanha era tido como "um rapaz trabalhador e sossegado", contou um vizinho. A casa do suspeito está fechada e a "família ausente". O jovem ficou detido, nos calabouços da PJ de Coimbra, ainda na madrugada de ontem depois de um primeiro inquérito policial. É hoje ouvido no Tribunal de Mangualde e está "acusado de um crime de homicídio qualificado", revelou a PJ em comunicado.
Já a vítima é sepultada hoje num cemitério de Viseu.
O homicídio deixou a comunidade académica consternada. Os alunos do IPV têm dispensa de três dias das aulas para assistir às cerimónias fúnebres. "

http://www.daotv.pt/site/main/index/see?id=1599

São noticias destas que deixam-me em estado de revolta...

Porque existem pessoas assim?

Será que namoramos para uma pessoas 5 anos e que essa pessoas que sabe todas as nossas fraquezas nos mata???!!! É justo? A vida não é justa...

Só vim escrever esta noticia para deixar uma palavra de sentida neste momento de tristeza para a família da Joana e libertar um bocado da raiva que me vai na alma...

Gostava que o mundo estivesse perto da perfeição...

É um sonho eu sei...



Ass: André Tavares

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Futebol...

Bem, hoje vou falar de uma coisa que eu gosto de ver, gostava... Nem sei...

Poderão pensar que será por o meu clube perder muito? ganhar pouco? ser prejudicado? ou ser beneficiado?

Como jogador de futebol que fui, chateia-me ver estas cenas de excesso de fanatismo e de culto que existe nu futebol, falo do nosso pequeno futebol, pois é o único que conheço a realidade interna.
Vivemos uma actualidade futebolística que que critica hoje por ser prejudicado é beneficiado no jogo seguinte. Os visados são os mesmos, os árbitros, são humanos e erram... Mas temos que ver uma coisa, já dizia alguém... é preciso ver ver ver... enquanto que o típico treinador de bancada está no sofá a ver o futebol e vê a imagem 3,4 5 ou mais vezes e de vários ângulos o pobre coitado só ve de uma e por vezes nem sempre a melhor, porque ele é apenas um para um campo tão grande, e os ajudantes apenas podem andar ao comprido da linha lateral até ao meio campo como limite... grande ajuda, ve se existe fora de jogo e se sai a bola, que em casos tão extremos é de dificil percepeção que depois também saem visados... Coitados, se eles tivessem uma televisão que se pudesse fazer uma linha e ainda por cima se pudesse por num angulo que desse para dar razão a uma opinião influenciada.

Coitados destes senhores que em relação aos praticantes do futebol são tão mal pagos...

Vamos pedir aos jogadores que joguem, aos treinadores que treinem e aos presidentes e directores que representem a equipa e se deixem de pressões e de favores... Porque o futebol é seguido por miudos e graudos e todos eles o vêm para se divertir....

eu luto por um futebol sem erros e imparcial, mas para isso é preciso haver condições para tal, e talvez uma limpeza nas pessoas que estão envolvidas...

O dinheiro fala alto e todo se deixa influenciar, vamos acreditas que o futebol pode ser um sitio para convivio entre rivais que apenas usam a rivalidade em cânticos e confrontos verbais através dos mesmo cânticos, porque o futebol não dá alimento a 80% de que assiste, mas está na causa de muita zanga...

Bem haja a todos os leitores...

sábado, 31 de outubro de 2009

Ideias e sugestões...

Ora bem!

Se eu mandasse, já tinha acabado com muitas coisas que me incomodam e que considero completamente injustas!!! Lembro-me por exemplo de três coisas simples, como:

Nenhum gajo condenado (ainda que estivesse a recorrer) podia sequer concorrer a qualquer cargo público!
Nenhum gajo inválido por qualquer motivo podia ser chamado para outro cargo público qualquer (a não ser que não fosse remunerado)!
Nenhum gajo que rebentasse com o orçamento de uma instituição pública podia voltar a comandar essa ou qualquer outra instituição por falta de competência!

Posto isto, tenho a dizer que estou cansado de ouvir reclamações de que isto está mau sem ouvir ideias ou alternativas.

Se eu mandasse, portanto, acabava com as Universidades Públicas!
Parece descabido, eu sei, mas passo a explicar!

O Estado não tem que andar a pagar os estudos que não são obrigatórios!
Sei que as Universidades Privadas não chegam (em reputação) aos calcanhares da maior parte das Públicas mas isso só acontece porque a concorrência é desleal!

Se só houvesse Universidades Privadas, elas tinham que lutar entre elas pela reputação no mercado de trabalho. Teriam que lutar pelo prestígio e pelo reconhecimento no mercado de trabalho e só o conseguiriam se formassem os seus alunos de forma exemplar!

Mas a defesa da ideia ainda não acabou!

O Estado pegava em 1/3 do Orçamento que gasta com as Universidades Públicas (NOTA: 1/3 de todo o dinheiro, incluindo custos fixos e variaveis) e criava um programa de Bolsas de Estudo como deve de ser.

Uma Bolsa de Estudo que custava 1/3 do orçamento de agora com o ensino superior e entregava-o aos alunos com base no mérito! Só com base no mérito!

Sem olhar a quem pode e quem não pode! Simplesmente seria entregue a quem demonstrasse que batalhou pelas notas e tem capacidade para seguir! Nem que fosse um filho de um rico qualquer, receberia também a sua Bolsa porque esta não é calculada com base nos rendimentos mas só com base no mérito!

VANTAGENS
1. Acabava-se com 2/3 dos gastos de uma rúbrica importante do Orçamento de Estado;
2. Impulsionava-se o Ensino Superior porque o mercado ia exigir excelência;
3. As Bolsas iam ser suficientes para pagar a propina + o alojamento + os livros + o material.

Obviamente que quem não tivesse, depois, aproveitamento, ficava sem Bolsa!

Que tal?

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Pensamento de Hoje

Ir para o trabalho, não me custa...!!!...

Custa-me é esperar 9 horas para voltar para casa...!!!...

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Soberania

É por estas e por outras que cada vez acredito menos na forma como se governa em Portugal.

O princípio activo dos sucessivos Governos é o ajudar coitadinhos, fazer auto-estradas, facilitar a escolaridade, investir em aeroportos e nos Allgarves.

O que falta aqui??? Um pulso!!!

Um pulso firme, convicto e sem medo de perder as próximas eleições.

Como pode não cair em descrédito um país que deixa os camionistas pararem por completo um país com prejuízos avultados para muita gente sem abrir sequer um jacto de água???
Com que firmeza e convicção se permitem coisas como a que está já aqui abaixo descrita???

Como se permite que pessoas condenadas por gestão danosa de dinheiros públicos possam candidatar-se a mais cargos públicos???
Sou de opinião, até, que qualquer pessoa que já tivesse sido condenada em tribunal fosse pelo que fosse NUNCA na sua vida poderia ter um cargo público de responsabilidade.

Não me vou alongar mais porque já estou a falar de temas que quero desenvolver em próximas mensagens.

Deixo-vos só cópia do que me deixou bastante furioso com a falta de poder da nossa Soberania.


Mário Lino não comenta recusa da Madeira ao chip das matrículasExpressoUma vez terminado o processo legislativo, a lei sobre o DispositivoElectrónico de Matrícula entra imediatamente em vigor. Contudo, existe umperíodo de ...<http://aeiou.expresso.pt/mario-lino-nao-comenta-recusa-da-madeira-ao-ichipi-das-matriculas=f531749>Veja todos os artigos sobre este tópico:<http://news.google.com/news/story?ncl=http://aeiou.expresso.pt/mario-lino-nao-comenta-recusa-da-madeira-ao-ichipi-das-matriculas%3Df531749&hl=pt-BR>

Madeira não quer chips nas matrículasDiário IOLA Madeira recusou a lei nacional que prevê que todos os veículos sejamobrigados a instalar a matrícula electrónica a partir de 2010. ...<http://diario.iol.pt/sociedade/madeira-chips-matriculas-alberto-joao-jardim-lei-tvi24/1083139-4071.html>Veja todos os artigos sobre este tópico:<http://news.google.com/news/story?ncl=http://diario.iol.pt/sociedade/madeira-chips-matriculas-alberto-joao-jardim-lei-tvi24/1083139-4071.html&hl=pt-BR>

terça-feira, 4 de agosto de 2009

O que eu ansiava...


Para alguns certas metas são banais, mas para mim todas tem o seu sabor...

E como não pode deixar de ser esta foi algo que me satisfez, talvez pelas dificudades com que me deparei...

A quem nunca me deixou de apoiar um grande obrigado...

Cumprimentos....

terça-feira, 28 de julho de 2009

Só um recado!

A irmã de um grande amigo, por sinal também ela uma amiga, costuma dizer:

"A maior parte das vezes, basta esperar para que as coisas se resolvam por elas próprias!"

Palavras sábias!

terça-feira, 30 de junho de 2009

Dizer mal, é fácil

Pois é! Esta mania de dizer mal, é fácil.
Basta vê-los na AR-Tv… passam a vida a dizer mal, a dizer mal e a dizer mal e raras são as vezes que apresentam algo que não seja demagogo ou que tenha a mínima viabilidade...
Aqui há dias, vi na televisão uma reportagem de rua a perguntar aos transeuntes o que fariam se mandassem. Ouvi algumas pessoas dizer que acabavam com a pobreza e a corrupção. Aqui há dias também, recebi um mail com umas contas engraçadas sobre como deveria ter sido distribuída a riqueza que foi entregue ao sector financeiro pelos diferentes estados… simplesmente dava uns largos milhares de euros a cada cidadão de cada país…
As pessoas dizem e escrevem estas coisas mas não dizem como nem imaginam as consequências das acções…
Eu cá, às vezes tenho algumas ideias e vou tentar expressá-las aqui!
Não vai dar em nada! Nunca dá em nada! Mas pelo menos, não fiquei calado!Desafio os meus colegas a fazer o mesmo!
Desafio os outros (prezados leitores) a comentarem e a atirarem ideias também!

terça-feira, 9 de junho de 2009

Esta é mesmo Incrível

Hoje tive uma visão alucinante...

Estava na cozinha a beber um daqueles sumos nectar (que dizem que são mais fruta do que a própria fruta - maldita indústria alimentar) enquanto fazia companhia à minha mulher que esteve mais de uma hora a passa-a-ferro enquanto eu entreguei mais uma declaração do IVA e joguei meia horita de GTA Vice City (desta vez até andei de helicóptero) quando tive uma visão hilária...

O Unas.
O Rui Unas.
Aquele que sempre idolatrei como humorista especial e como apresentador espectacular.
Aquele que sempre me fez perder horas a fio a ver o Alta Voltagem, o Cabaret da Coxa, o Curto Circuito, o Inimigo Público e O Show do Unas.
Aquele que sempre me impressionou e que deu uma mais-valia espectacular a filmes como O Crime do Padre Amaro e o Sorte Nula.
Aquele que me fez outra vez fartar de rir com a dobragem de Os Incríveis, o Gang dos Tubarões e no Pular a Cerca que deu neste fim de semana...
Sim... esse mesmo... o Unas.
O Rui Unas.

Dizia eu: Estava na cozinha a beber um nectar de pêra quando ouvi a voz do Unas... Olhei imediatamente para a televisão... Estava à espera de meia dúzia de disparates bem atirados e com o cunho pessoal e intransmissível do Unas... Ele está com ar feliz... Ele está prestes a chorar... Fala com uma rapariga loira que está a representar uma médica de leste que conseguiu um emprego como médica... Ele continua com ar feliz dizendo que a ama... Diz que a ama vezes sem conta e diz também que lhe apetece ir para a rua gritar e mostrar ao mundo os seus sentimentos... O disparate não aparece... eu vou-me abaixo... compreendo então que o Unas, o meu idolatrado Unas do ar atrevido a mostrar como se dá umas boas palmadas na nalga enquanto se faz "O AMORrRrRrrRrR" de forma animal e maqueavélicamente ritmada está... está... a representar de uma forma séria e pacata... para qualquer velha ver e chorar... numa telenovela portuguesa...

É o fim...
O Apocalipse chegou...
Já não conheço este mundo...
Tenho menos uma razão para ver televisão...

Porquê Unas... porquê?

terça-feira, 26 de maio de 2009

Os Delatores também sabem ser Modernos




Vou-me arrepender!!! Se correr muito mal... depois apago!




segunda-feira, 18 de maio de 2009

Eleições Parlamentares 2009


Boas pessoal,


É para convocar todos os eleitores a exercer o seu direito de voto no dia 7 de junho. Mesmo sendo em "Branco" todos devemos comparecer.


Um voto pode fazer toda a diferença.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Sobre a Crise

A Mariana mandou-me um texto que, presumivelmente, será uma tradução de um original de Einstein. Não sei se é dele ou não mas é significativo o suficiente.
Aqui vai:

"Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar "superado".

Quem atribui à crise os seus fracassos e penúrias, violenta o seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que as soluções. A verdadeira crise, é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora: a tragédia de não querer lutar para superá-la."

Pensa nisto!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

As Modas são as novas Minas de Ouro

Nos tempos que correm, em que será impossível encontrar novas ilhas e dificilmente se encontrarão novos filões minerais para explorar, as novas Minas de Ouro são as modas...
Ainda num passado recente (bem recente até) tudo, mas tudo, tinha Aloé Vera. Eram cremes, eram champôs, eram detergentes para máquina, eram iogurtes, era sumo, era fragrâncias para a casa e para o carro, era TUDO...

Mas afinal como é que se chegou a isso? Toda a gente pensava que aquilo era só mais um cacto e de repente tinha propriedades ESSENCIAIS para o tratamento da pele e do cabelo!!!

Agora é um cacto outra vez!!! Acho que nem devo encontrar nada com referência ao Aloé Vera no supermercado... já não tem propriedades ESSENCIAIS... afinal é (como sempre foi) só mais um cacto!!!
Agora está na moda também dar nomes exemplares às coisas... lembro-me por exemplo de um anúncio televisivo qualquer que tratava especialmente a CELULITE REBELDE e RUGAS ENCRUSTADAS... por favor...!!!

Há outras expressões parecidas mas nem me estou a lembrar agora (é da idade!).


Outra que me parte todo... é a quantidade de variantes do BLANKA... vejamos:

BLANKA VANISH CRISTAL WHITE

BLANKA VANISH INTELLIGENCE

BLANKA VANISH OXI ACTION

BLANKA VANISH OXI ACTION MAX
BLANKA VANISH OXI ACTION MULTI

... e devem haver mais variantes.

Parece-me que esta marca acha que quanto mais complicar o nome, mais vendas vai ter... um dia vão aparecer com o BLANKA VANISH OXI ACTION WITH SO MUCH SOAP THAT IT WILL EVEN KILL EVERY FISH IN YOUR RIVERS ou então o BLANKA VANISH OXI ACTION WITH SO MUCH ENZYMES THAT YOU SHOULDN'T TOUCH ON IT WITH NAKED HANDS UNLESS YOU WANT YOUR NAILS TO FALL...


Por fim... falta-me falar da bem estruturada (para pobres de espírito) acção All-Bran da Kellogg's em que se emagrece em 2 semanas... CLARO!!!!! A comer quase só fibras durante duas semanas e a fazer exercício físico... emagrece-se de certeza... e se não se tiver juízo... ainda se apanha uma anemia!!!


Só sei é que... as MODAS só LEVAM a que ELES se fartem de GANHAR dinheirinho!!!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Qual a primeira criatura na Terra?



A questão é simples.
Quando chegados, à santa térrinha, a dúvida impôs-se:
Quem foram, afinal, os primeiros a inventar a roda?
Quem eram os estranhos?
Os visitantes, ou os visitados?
Ou, então, teríamos nós aterrado em Roswell?
Sempre existe e não fica nos Estados Unidos da América!?
A dúvida persiste...

terça-feira, 7 de abril de 2009

Dá que pensar!


Só Nesta Semana:


- Fisco Multa Pensionistas Que Não Entregaram IRS de 2007


- Fisco Deixa Prescrever Dívidas de IVA De Alguns Bancos


Não preciso comentar, pois não?

terça-feira, 31 de março de 2009

Olha a novidade...


Li no site da TSF:
O ministro de Estado e das Finanças afirmou esta terça-feira que, na actual conjuntura de crise, o problema mais grave que corre Portugal é o de ter «tensões» e «problemas sociais graves» em resultado do crescimento do desemprego.



Mais uma novidade brilhante...

Acho o máximo que se andem a fazer debates para descobrir se esta "nova" vaga de crime terá, ou não, a ver com o aumento do desemprego...

Pessoalmente, já dizia há 4 anos que o aumento da criminalidade que se sentia na altura era uma treta comparado com o que estava para vir... esta vaga de agora , é, sem dúvida uma treta também, comparado com o que virá!!! É fácil perceber porquê:

Há quatro anos eu baseava a minha teoria no facto de que, daí a 3 anos (no ano passado), aquele pessoal todo que estava a vir para a rua ia ficar sem o subsídio de desemprego... e depois? Vive-se do quê? Todos os anos tem havido mais desempregados e consequentemente mais "des-subsidiados"... E, apesar de reprovar, compreendo muita da criminalidade que aí anda...

Se também eu chegar a uma situação completamente desesperada de não ter o que dar de comer aos meus filhos... não sei... tenho vergonha... mas não sei...

O que sei é que as medidas tomadas têm sido tardias... Demorou-se demasiado a baixar a taxa de juro e está-se agora a demorar demasiado a baixar os impostos. ELES têm que se lembrar que podem ter impostos altos à vontade... se não houver rendimentos (das empresas e famílias) não há onde aplicar as taxas... (logo também não há receita de impostos para o estado).

Se o país se arruinar, o estado vai com ele... mas: o Teixeira dos Santos tem razão em estar preocupado: antes disso, a malta passa-se e isto dá um estouro que nem uma castanha.

Das duas uma: ou isto muda, ou isto vai cair outra vez num regime (após guerra civil, claro!)

quinta-feira, 26 de março de 2009

Habilitação de Competências?

A minha filha tem 6 anos e anda, feliz e contente, na escola!
A mãe é que a vai buscar todos os dias e ontem a pequena, ainda dentro do carro, começou uma conversa:

"- Mãe, tenho aqui um papel para os pais que sabem pouco. Sabes, mãe... os pais que não sabem assim tanto...
- Ai sim, filha! E para que é?
- É para os pais que sabem menos... e depois ficam a saber..."

A minha mulher percebeu que seria qualquer coisa relacionada com a habilitação de competências. Depois, em casa, esteve a ver o folheto e percebeu que é uma daquelas cenas em que um gajo vai fazer um curso de culinária e fica com equivalência ao 9º ano.

Mas agora, voltando à conversa que as minhas mulheres estavam a ter no carro, a minha filha continuou:

"- Eu acho que tu não queres, mãe... porque tu já sabes muito! Até dás explicações!
Mas leva e dá ao pai... que ele pode precisar!"

A sinceridade das crianças é muito cruel! Andou a minha mãe a sustentar os meus estudos por tantos anos... para isto!!!

terça-feira, 24 de março de 2009

Raio de mania TUGA de complicar...

Nós sempre fomos complicadinhos...


Sempre tivemos a mania de burocratizar e esquematizar o que é simples...


As nossas leis são tão complexas que chegamos ao cúmulo de tentarmos exprimir e declarar todos os casos em que alguma coisa é aplicável em vez de dizermos que é aplicável a TUDO, excepto nestas situações concretas. Desta forma, pelo menos, havia algo a aplicar para o que fosse omisso, sendo portanto, a regra geral... yá tá!


Desde os tempos ancestrais que complicamos tudo.

Um bom exemplo é o português em si. Não estou a falar da nacionalidade mas sim da língua.


Vejamos...


Porque raio alguém se lembrou de dar nomes a tudo. Há coisas que têm nome em português e não têm nome em outras línguas. Em vez de nome têm uma definição que se aplica como nome!


Sogra - porque raio se deu nome à coisa? Porque não usar o exemplo britânico e dizer que é a minha mãe por lei?

Macieira - porque raio se foi dar nome à árvore? Em inglês é simplesmente a árvore das maçãs. Tão simples e prático...

Pereira - porque raio se foi dar nome à árvore? Em inglês é simplesmente a árvore das peras.

Cunhado - em inglês é simples... é o irmão de lei!


Outra coisa: Arranjar nomes e definições para os grupos de coisas que deixam se ser curiosidades divertidas para serem uma obrigação académica complexa!!!


Palavras homófonas, homónimas, parónimas e homógrafas... PORQUÊ???


Eu até acho giros os trocadilhos verbais que se fazem com palavras que se dizem da mesma forma e se escrevem de forma diferente... ou trocadilhos escritos de palavras que se dizem de forma diferente mas se escrevem da mesma forma... Tudo isto poderia ser simplesmente divertido e curioso... mas não!!! Tínhamos que complicar!!! Tínhamos que formar grupos e estabelecer regras e dar-lhes nome e tudo e tudo e tudo... e no fim de tudo, torná-lo académico como se fizesse alguma diferença na vida fosse de quem fosse!


Ou seja: afinal não tem graça dizer-se que se aproveita para coser as meias enquanto se está a cozer as batatas...


Cuidado com o(s) Rato(s)


Esta caixa é por necessidades Higiénicas e talvez por outras razões (quem sabe!!!)...

segunda-feira, 23 de março de 2009

"Desaparecimento do Poste (ou o que restava dele)"


Em resposta ao comentário sobre os meus sapatos.....


... Durante um jogo da "malha" alguém se acomodou no que restava do poste e levou-o para fazer um "arranjo floral" com as pedras que roubou, roubou não, FURTOU do belíssimo jardim do módellllll....


Cuidados com os ratos... Cumprimentos...

quinta-feira, 19 de março de 2009

Sumás de Ananol

Ainda antes de o mais novo trabalhar connosco, eu e o mais velho ía-mos à lhoca (assim lhe chamamos).
Uma confeitaria/snack chunga à brava que metia nojo aos cães mas era barato!

Quase todos os dias a ementa era parecida mas a bebida (a minha) era sempre igual.

Quase todos os dias, o faxavôr aparecia e ficava à espera do pedido!

Na maioria das vezes eu dizia que queria uma sopa, uma fatia de pizza e um Sumol de Ananás!
Das duas uma:

ou, o gajo me trazia um Sumol de Laranja;
ou, o gajo me perguntava: "- E para beber?"

Mas olha que era mesmo quase todos os dias!!!

segunda-feira, 16 de março de 2009

Os Tugas são lixados

Os Tugas são lixados!


Imagina um passeio...
Já está? Então agora, imagina um poste no passeio...
Já está? Então agora, imagina que o poste já não tem utilização...
Já está? Então agora, imagina que se corta o poste para não estorvar no passeio, visto já não ter utilidade...


Conseguiste imaginar???


Tenho a certeza que a cena que imaginaste não contemplava deixar pelo menos 10 centímetros do poste cravado no chão, no passeio, mesmo a jeito de alguém tropeçar nele e arrebentar a cara toda no cimento do passeio!!!




Ou contemplava?


sexta-feira, 13 de março de 2009

Apresentação

Se te estás a perguntar se nós os três gostávamos de correr nús pela praia a emitir gritos espásmicos enquanto imitávamos o bater das asas da ave do paraíso, sim, gostávamos... mas não foi isso que nos trouxe aqui!

Estamos aqui para apresentar o nosso blogue e para descrever a nossa ideologia e influência.

Ideológicamente somos indefinidos e sofremos influências sérias de doenças mentais graves...

Influêncicamente "Os Contemporâneos", os "Gato Fedorento" (quando eram bons) e os já representados "Roscas e Estacionâncio" são, efectivamente, os efectivos influênciados por nós!

Quanto ao incrível Blogue, é incrível mas... somos 3!

Somos 3 prendados moçoilos que, bem se vê, das duas uma:

1 - temos pouco o que fazer;
2 - temos muito o que descrever...

O princípio é simples: tanta coisa incrível nos incomoda; tanta coisa incrível nos encanta; tanta coisa incrível nos espanta... Então, porque não descrever essas tão incríveis coisas?
Porque não dedicar uns minutos desta nossa quase inútil vida a partilhar incríveis experiências, incríveis emoções e incríveis sensações?

O circo está montado e eles andem aí... cuidados com aqueles moços que no carnaval vestem o fato!!!